Hoje há 60 locais para descartar eletroeletrônicos em Brasília. Programa ‘Reciclo Tech’ prevê dobrar espaços a partir de outubro.
A Secretaria de Meio Ambiente (Sema), juntamente com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) prometem a instalação de 120 pontos de descarte para lixo eletrônico na capital. A ação está prevista no Programa Reciclo Tech, que pretende transformar Brasília na primeira capital do país a atingir a meta estipulada no Acordo Setorial de Eletroeletrônicos, que é de um ponto de descarte para cada grupo de 25 mil habitantes.
Atualmente, o DF conta com 60 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). Segundo o governo, a instalação dos outros 60 começa em outubro.
“Com o tempo, podemos avaliar a necessidade de aumentar esse quantitativo se identificarmos que é necessário um número maior de PEVs para atender a população”, explica o coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim.
A Sema vai ajudar a definir os locais onde os novos pontos de coleta devem ser instalados. Uma das opções é que eles fiquem nas Administrações Regionais e em órgãos públicos com grande circulação de pessoas.
A execução do Programa Reciclo Tech é de responsabilidade da Programando o Futuro, organização da sociedade civil, localizada no Gama, selecionada por meio de Chamamento Público junto a Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Inovação – SECTI. Entre os objetivos, está a transformação do lixo eletrônico em equipamentos recondicionados e em novos materiais ecológicos.
Conforme a Secretaria de Meio Ambiente, o projeto vai auxiliar na implementação da chamada logística reversa, que pretende reduzir a geração de resíduos sólidos. “O trabalho quer ainda sensibilizar a população, empresas e o governo para que cumpram seus papéis em relação à produção e descarte adequado de lixo”, aponta a pasta.
Outra ação prevista é a capacitação de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, por meio de oficinas, cursos e atividades relacionadas ao recondicionamento e operação de computadores. Alguns PEVs poderão ser equipados com totens eletrônicos para identificação do doador e receber informações sobre, por exemplo, se ele quer que o HD de um computador seja destruído.