
A ONG (Organização Não Governamental) Programando o Futuro, que é sediada em Valparaíso de Goiás voltou a ser destaque nacional, desta vez em uma publicação interna do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Na matéria, o órgão conta a história da vida de Iasmiyn de Coldes Chaves, que completou 18 anos recentemente e a 4 participa da organização, tendo iniciado como aluna do curso de montagem e configuração de computadores.
Iasmyn já sabe o que fará profissionalmente em sua vida adulta, segundo ela vai trabalhar com tecnologia.
Considerada o maior exemplo de um Valparaíso bem sucedido, a Programando o Futuro exporta soluções na área de reaproveitamento e boa destinação de resíduos eletrônicos para todo o Brasil e até para o exterior.
Fundada oficialmente no dia 16 de dezembro de 2000, a Programando o Futuro começou com um Telecentro montado numa sala cedida pela Loja Maçônica na rua 07 da Morada Nobre e passou para um espaço maior e melhor na Etapa B do Valparaíso I, concedido em parceria pela prefeitura municipal em 2013.
A ideia era democratizar a informática e o uso da grande rede, dando cursos de montagem e configuração de computadores e fornecendo acesso à internet gratuitos para a comunidade carente da cidade, mas hoje os telecentros estão presentes em mais de 3.000 cidades brasileiras, com cerca de 10.000 unidades autônomas.
A expertise da valparaisense Programando o Futuro lhe renderam parcerias de peso em nível nacional. Veja alguns dos parceiros da ONG:
Rede Globo;
Ministério do Meio Ambiente;
Ibama;
Instituto Chico Mendes de Preservação Ambiental;
Ministério Público do Distrito Federal;
Banco do Brasil;
Fundo de Meio Ambiente do DF – FUNAM;
Governo do Distrito Federal;
Tribunal de Justiça de Goiás;
Tribunal de Justiça do Distrito Federal;
Receita Federal;
Serpro.
Esse portfólio proporcionou resultados importantes para a cidade de Valparaíso.
Só os números recentes, de 2014 à 2018, revelam que cerca de 200 empregos foram criados na cidade, 3 mil valparaisenses foram capacitados, 240 ex-alunos fizeram estágios remunerados na instituição, algo em torno de 6,5 mil computadores foram doados, dos quais 400 para a administração pública municipal, evitou que aproximadamente 2,5 mil toneladas (equivalente a 200 carretas) de resíduos eletrônicos fossem parar nos mananciais e pagou quase R$ 100 mil em impostos locais.
Com todo esse alcance vieram os reconhecimentos, em sua maioria nacionais e internacionais:
Reconhecimento da ONU (Organização das Nações Unidas) como a melhor tecnologia do mundo para tratamento de resíduos eletrônicos;
Três prêmios de Tecnologia Social concedidos pela Fundação Banco do Brasil e pela UNESCO;
Duas medalhas de Instituição Amiga da Marinha Brasileira;
Prêmio de Personalidade do ano do Terceiro Setor, conferido pela Associação Telecentros e Negócios e a Microsoft;
Título de Cidadão Piauiense para seu diretor;
Título de Cidadão Valparaisense para dois de seus diretores;
Duas moções de aplausos para seus diretores.
Ainda há na cidade de Valparaíso quem não reconheça a importância da instituição Programando o Futuro, mas seus envolvimentos e resultados mostram o que há de melhor em Valparaíso e na capacidade do valparaisense.
